quarta-feira, 27 de março de 2013

segunda-feira, 25 de março de 2013

O Pavão



Rubem Braga

Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.

Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.

Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
Rio, novembro, 1958

Simples e ternas. Assim são as lindas crônicas de Rubem Braga.

Texto extraído do livro "Ai de ti, Copacabana", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 149.  Agradeço ao Antônio pela lembrança.

Fonte: http://www.releituras.com/rubembraga_pavao.asp

domingo, 3 de março de 2013

Clarice Lispector

Estou lendo “A Paixão segundo G.H.” de Clarice Lispector, para o debate no Grupo de Leitura – O vendedor de Livros do facebook.
E em meio à leitura me descobri tentando entende quem é essa mulher, porque seus personagens são assim?
Então, Wellington Ferreira me enviou o vídeo de uma entrevista com Clarice Lispector, cujo link deixarei abaixo.

Espero que gostem!
Beijos...

Um convite aos amigos do Face

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