segunda-feira, 16 de abril de 2012

Resenhando a Lei dos Cossenos


A Lei dos Cossenos é a relação entre os lados de um triângulo qualquer e o ângulo que se quer encontrar.
Para chegarmos a ela é necessário dividir o triângulo em dois triângulos retângulos e uma manipulação matemática, partindo do que já conhecemos, ou seja, a definição de cosseno e o Teorema de Pitágoras. 
Após a divisão se escreve os Teoremas de Pitágoras e os cossenos de cada triângulo.
Para definição da Lei dos cossenos, será preciso tornar a juntar os triângulos.
 Manipulando os Teoremas de Pitágoras montados mais o cosseno chegasse facilmente a Lei dos Cossenos.
Em todo novo raciocínio matemático, deve-se procurar utilizar os conhecimentos prévios assim será mais fácil alcançar o resultado almejado.

Melancia - Marian Keyes

Parece até mentira!

Consegui!!!!

Terminei!



Gostei do livro. O considero um romance/drama do século XXI.
Uma mulher criada no século XIX, com a ideia de um casamento duradouro. Para ela o casamento deveria ser lindo, romântico, meloso etc. Todavia não foi isso que aconteceu com o seu.
Ela foi deixada pelo marido quando acabara de dar a luz e acabou voltando para casa de seus pais.
Isso pode não acontecer nessa ordem ou a pessoas da idade de Claire, porém acontece muito nos tempos modernos.
Ao longo do livro da para ver a mudança que ocorre em sua vida e ao final se emocionar.
Vejo Claire, como uma guerreira, uma mocinha, uma felina, e algumas vezes, um anjo. Bom anjo mesmo é Kate, a filhinha de Claire.
Ah, já ia me esquecendo de Adam, sem palavras... precisam ler para descobrir quem é Adam.
Só uma dica imagine alguém bonito.... Adivinhou.

Para  te animar mais vou postar 3 frases do livro:

“Liberdade é apenas mais uma palavra para definir a situação de quem não tem mais nada a perder.”


"A vida é uma criatura muito peculiar."

"Quando a felicidade faz uma aparição como convidada especial na vida da pessoa, é importante aproveitá-la ao máximo. Pode não ficar por perto muito tempo e, quando for embora, não será terrível pensar em que todo o período no qual se poderia ser feliz foi desperdiçado com a preocupação sobre quando isso aconteceria?"

Bom, fica a dica de leitura.

Beijos. Até a próxima. 


Para quem Gosta de Matemática: Alice e a Lei dos Cossenos

sábado, 14 de abril de 2012

Esse enroscou...

....mas vou terminar!

O livro é bom, porém pareço não estar no clima para fazer a leitura.
Até o fim desse mês pretendo encerrar a leitura... e postar uma resenha!(se Deus quiser)

Bjos...




quinta-feira, 12 de abril de 2012

A beleza está nos olhos de quem vê - Camila Cury

Sinopse:

                    Quantas vezes você já se olhou no espelho e desejou que seu nariz fosse um pouco menor, que seus seios fossem mais volumosos, suas coxas, mais grossas e sua barriga, mais durinha? Provavelmente você acredita que, se esses desejos se tornassem realidade, seria mais feliz. 
                  No entanto, o que impede a sua felicidade não são esses defeitos que você enxerga em seu corpo, e sim a maneira como se sente em relação a eles. 
                 O cruel padrão de beleza imposto pela sociedade tem envenenado a alma das mulheres, tornando-as demasiadamente críticas em relação à aparência. Como é impossível corresponder a esse modelo, elas se tornam vítimas de distúrbios alimentares e psíquicos na busca de um corpo perfeito, ou se transformam em pessoas inseguras e insatisfeitas. 
                Em A beleza está nos olhos de quem vê, a psicóloga Camila Cury vai ensiná-la a redefinir sua auto-imagem e resgatar sua auto-estima, ajudando-a a compreender que seu valor como pessoa está dentro de você  e não do lado de fora. 
               Por meio de histórias de pessoas que conseguiram recuperar as rédeas de suas vidas depois de perceberem o mal que sua auto-imagem negativa estava causando, este livro vai inspirar você a reencontrar a alegria de se olhar no espelho e a redescobrir o orgulho de ser quem você é.



domingo, 1 de abril de 2012

Os 10 mandamentos do leitor

 Muitas pessoas me perguntam se existem regras, ou dicas, para se tornar ou formar um bom leitor. Eu sempre digo que não. Esta habilidade ou característica é formada e desenvolvida com o tempo e a perspicácia de cada um em perceber que livro vai agregar algo de bom ou não para ele (leitor). 
Porém nas minhas "viagens virtuais", achei esta matéria da revista EntreLivros, e gostaria de compartilhar com vocês, vamos à elas:

DECÁLOGO DO LEITOR


- Nunca leia por hábito: um livro não é uma escova de dentes. Leia por vício, leia por dependência química. A literatura é a possibilidade de viver vidas múltiplas, em algumas horas. E tem até finalidades práticas: amplia a compreensão do mundo, permite a aquisição de conhecimentos objetivos, aprimora a capacidade de expressão, reduz os batimentos cardíacos, diminui a ansiedade, aumenta a libido. Mas é essencialmente lúdica, é essencialmente inútil, como devem ser as coisas que nos dão prazer.

II - Comece a ler desde cedo, se puder. Ou pelo menos comece. E pelos clássicos, pelos consensuais. Serão cinqüenta, serão cem. Não devem faltar As mil e uma noites, Dostoiévski, Thomas Mann, Balzac, Adonias, Conrad, Jorge de Lima, Poe, García Márquez, Cervantes, Alencar, Camões, Dumas, Dante, Shakespeare, Wassermann, Melville, Flaubert, Graciliano, Borges, Tchekhov, Sófocles, Machado, Schnitzler, Carpentier, Calvino, Rosa, Eça, Perec, Roa Bastos, Onetti, Boccaccio, Jorge Amado, Benedetti, Pessoa, Kafka, Bioy Casares, Asturias, Callado,Rulfo, Nelson Rodrigues, Lorca, Homero, Lima Barreto, Cortázar, Goethe, Voltaire, Emily Brontë, Sade, Arregui, Verissimo, Bowles, Faulkner, Maupassant, Tolstói, Proust, Autran Dourado, Hugo, Zweig, Saer, Kadaré, Márai, Henry James, Castro Alves.

III - Nunca leia sem dicionário. Se estiver lendo deitado, ou num ônibus, ou na praia, ou em qualquer outra situação imprópria, anote as palavras que você não conhece, para consultar depois. Elas nunca são escritas por acaso.

IV - Perca menos tempo diante do computador, da televisão, dos jornais e crie um sistema de leitura, estabeleça metas. Se puder ler um livro por mês, dos 16 aos 75 anos, terá lido 720 livros. Se, no mês das férias, em vez de um, puder ler quatro, chegará nos 900. Com dois por mês, serão 1.440. À razão de um por semana, alcançará 3.120. Com a média ideal de três por semana, serão 9.360. Serão apenas 9.360. É importante escolher bem o que você vai ler.

V - Faça do livro um objeto pessoal, um objeto íntimo. Escreva nele; assinale as frases marcantes, as passagens que o emocionam. Também é importante criticar o autor, apontar falhas e inverossimilhanças. Anote telefones e endereços de pessoas proibidas, faça cálculos nas inúteis páginas finais. O livro é o mais interativo dos objetos. Você pode avançar e recuar, folheando, com mais comodidade e rapidez que mexendo em teclados ou cursores de tela. O livro vai com você ao banheiro e à cama. Vai com você de metrô, de ônibus, e de táxi. Vai com você para outros países. Há apenas duas regras básicas: use lápis; e não empreste.



VI - Não se deixe dominar pelo complexo de vira-lata. Leia muito, leia sempre a literatura brasileira. Ela está entre as grandes. Temos o maior escritor do século XIX, que foi Machado de Assis; e um dos cinco maiores do século XX, que foram Borges, Perec, Kafka, Bioy Casares e Guimarães Rosa. Temos um dos quatro maiores épicos ocidentais, que foram Homero, Dante, Camões e Jorge de Lima. E temos um dos três maiores dramaturgos de todos os tempos, que foram Sófocles, Shakespeare e Nelson Rodrigues.

VII - Na natureza, são as espécies muito adaptadas ao próprio hábitat que tendem mais rapidamente à extinção. Prefira a literatura brasileira, mas faça viagens regulares. Das letras européias e da América do Norte vem a maioria dos nossos grandes mestres. A literatura hispano-americana é simplesmente indispensável. Particularmente os argentinos. Mas busque também o diferente: há grandezas literárias na África e na Ásia. Impossível desconhecer Angola, Moçambique e Cabo Verde. Volte também ao passado: à Idade Média, ao mundo árabe, aos clássicos gregos e latinos. E não esqueça o Oriente; não esqueça que literatura nenhuma se compara às da Índia e às da China. E chegue, finalmente, às mitologias dos povos ágrafos, mergulhe na poesia selvagem. São eles que estão na origem disso tudo; é por causa deles que estamos aqui.

VIII - Tente evitar a repetição dos mesmos gêneros, dos mesmos temas, dos mesmos estilos, dos mesmos autores. A grande literatura está espalhada por romances, contos, crônicas, poemas e peças de teatro. Nenhum gênero é, em tese, superior a outro. Não se preocupe, aliás, com o conceito de gênero: história, filosofia, etnologia, memórias, viagens, reportagem, divulgação científica, auto-ajuda – tudo isso pode ser literatura. Um bom livro tem de ser inteligente, bem escrito e capaz de provocar alguma espécie de emoção.

IX - A vida tem outras coisas muito boas. Por isso, não tenha pena de abandonar pelo meio os livros desinteressantes. O leitor experiente desenvolve a capacidade de perceber logo, em no máximo 30 páginas, se um livro será bom ou mau. Só não diga que um livro é ruim antes de ler pelo menos algumas linhas: nada pode ser tão estúpido quanto o preconceito.

X - Forme seu próprio cânone. Se não gostar de um clássico, não se sinta menos inteligente. Não se intimide quando um especialista diz que determinado autor é um gênio, e que o livro do gênio é historicamente fundamental. O fato de uma obra ser ou não importante é problema que tange a críticos; talvez a escritores. Não leve nenhum deles a sério; não leve a literatura a sério; não leve a vida a sério. E faça o seu próprio decálogo: neste momento, você será um leitor.


Como eu disse no começo do tópico, não acredito em regras para se tornar ou formar um bom leitor, mas estes 10 "mandamentos" são bem interessantes e práticos, e podem servir para nortear e guiar leitores iniciantes (ou até mesmo experientes) rumo a um desenvolvimento literário mais crítico e apurado.

Todos os créditos ao blog O Vendedor de Livros
http://www.ovendedordelivros.com.br