sábado, 31 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Em um momento de dor...
A decepção é uma foice que arranca toda ou qualquer pouquinho de esperança...
domingo, 30 de outubro de 2011
Lindo! Pense...
No tempo da minha infância
(Ismael Gaião)
No tempo da minha infância Nossa vida era normal Nunca me foi proibido Comer muito açúcar ou sal Hoje tudo é diferente Sempre alguém ensina a gente Que comer tudo faz mal Bebi leite ao natural Da minha vaca Quitéria E nunca fiquei de cama Com uma doença séria As crianças de hoje em dia Não bebem como eu bebia Pra não pegar bactéria A barriga da miséria Tirei com tranquilidade Do pão com manteiga e queijo Hoje só resta a saudade A vida ficou sem graça Não se pode comer massa Por causa da obesidade Eu comi ovo à vontade Sem ter contra indicação Pois o tal colesterol Pra mim nunca foi vilão Hoje a vida é uma loucura Dizem que qualquer gordura Nos mata do coração Com a modernização Quase tudo é proibido Pois sempre tem uma Lei Que nos deixa reprimido Fazendo tudo que eu fiz Hoje me sinto feliz Só por ter sobrevivido Eu nunca fui impedido De poder me divertir E nas casas dos amigos Eu entrava sem pedir Não se temia a galera E naquele tempo era Proibido proibir Vi o meu pai dirigir Numa total confiança Sem apoio, sem air-bag Sem cinto de segurança E eu no banco de trás Solto, igualzinho aos demais Fazia a maior festança No meu tempo de criança Por ter sido reprovado Ninguém ia ao psicólogo Nem se ficava frustrado Quando isso acontecia A gente só repetia Até que fosse aprovado Não tinha superdotado Nem a tal dislexia E a hiperatividade É coisa que não se via Falta de concentração Se curava com carão E disso ninguém morria Nesse tempo se bebia Água vinda da torneira De uma fonte natural Ou até de uma mangueira E essa água engarrafada Que diz-se esterilizada Nunca entrou na nossa feira Para a gente era besteira Ter perna ou braço engessado Ter alguns dentes partidos Ou um joelho arranhado Papai guardava veneno Em um armário pequeno Sem chave e sem cadeado Nunca fui envenenado Com as tintas dos brinquedos Remédios e detergentes Se guardavam, sem segredos E descalço, na areia Eu joguei bola de meia Rasgando as pontas dos dedos Aboli todos os medos Apostando umas carreiras Em carros de rolimã Sem usar cotoveleiras Pra correr de bicicleta Nunca usei, feito um atleta, Capacete e joelheiras Entre outras brincadeiras Brinquei de Carrinho de Mão Estátua, Jogo da Velha Bola de Gude e Pião De mocinhos e Cowboys E até de super-heróis Que vi na televisão Eu cantei Cai, Cai Balão, Palma é palma, Pé é pé Gata Pintada, Esta Rua Pai Francisco e De Marré Também cantei Tororó Brinquei de Escravos de Jó E o Sapo não lava o pé Com anzol e jereré Muitas vezes fui pescar E só saía do rio Pra ir pra casa jantar Peixe nenhum eu pagava Mas os banhos que eu tomava Dão prazer em recordar Tomava banho de mar Na estação do verão Quando papai nos levava Em cima de um caminhão Não voltava bronzeado Mas com o corpo queimado Parecendo um camarão Sem ter tanta evolução O Playstation não havia E nenhum jogo de vídeo Naquele tempo existia Não tinha vídeo cassete Muito menos internet Como se tem hoje em dia O meu cachorro comia O resto do nosso almoço Não existia ração Nem brinquedo feito osso E para as pulgas matar Nunca vi ninguém botar Um colar no seu pescoço E ele achava um colosso Tomar banho de mangueira Ou numa água bem fria Debaixo duma torneira E a gente fazia farra Usando sabão em barra Pra tirar sua sujeira Fui feliz a vida inteira Sem usar um celular De manhã ia pra aula Mas voltava pra almoçar Mamãe não se preocupava Pois sabia que eu chegava Sem precisar avisar Comecei a trabalhar Com oito anos de idade Pois o meu pai me mostrava Que pra ter dignidade O trabalho era importante Pra não me ver adiante Ir pra marginalidade Mas hoje a sociedade Essa visão não alcança E proíbe qualquer pai Dar trabalho a uma criança Prefere ver nossos filhos Vivendo fora dos trilhos Num mundo sem esperança A vida era bem mais mansa, Com um pouco de insensatez. Eu me lembro com detalhes De tudo que a gente fez, Por isso tenho saudade E hoje sinto vontade De ser criança outra vez... |
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
as aparências enganam kkkk....
O PODER DO BEIJO...
|
Para aqueles que acreditam
VISÃO DE ADULTO.. VISÃO DE CRIANÇA.... Éramos a única família no restaurante com uma criança. Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranqüilos, comendo e conversando. De repente, Daniel gritou animado, dizendo: 'Olá, amigo!', batendo na mesa com suas mãozinhas gordas. Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a falta de dentes. Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo. Eu olhei em Volta e vi a razão de seu contentamento. Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros, Sujo, engordurado e rasgado. Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade, e seus dedos apareciam através do que foram, um dia, os sapatos. Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo. Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa. Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal. Suas mãos começaram a se mexer para saudar. 'Olá, neném. Como está você?', disse o homem a Daniel. Minha esposa e eu nos olhamos: 'Que faremos?'. Daniel continuou rindo e respondeu, 'Olá, olá,amigo'. Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo. O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho. Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê. Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático. Obviamente, ele estava bêbado. Minha esposa e eu estávamos envergonhados. Comemos em silêncio; menos Daniel que estava super inquieto e mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices. Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta. Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no Estacionamento. O velho se encontrava muito perto da porta de saída. 'Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel', disse orando, enquanto caminhava perto do homem. Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do AR que ele pudesse estar exalando. Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde estava o velho e estendeu seus braços na posição de 'carrega-me'. Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para os braços do homem. Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor. Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido. O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face. Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro, suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel. Nunca dois seres havia se amado tão profundamente em tão pouco tempo. Eu me detive aterrado O velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura: 'Cuide deste menino'. De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: 'Assim o farei'. Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor. Peguei meu filho e o velho homem me disse: 'Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso'. Não pude dizer mais que um entrecortado 'obrigado'. Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro. Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo: 'Deus meu, Deus meu, me perdoe'. Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através DA inocência de um pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de Roupa suja. Eu fui um cristão cego carregando um menino que não o era. Eu senti que Deus estava me perguntando: 'Estás disposto a dividir seu filho por um momento?', quando Ele Compartilhou Seu Filho por toda a eternidade. O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou: Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um Menino, não entrará nele. ' (Lucas 18:17). Apenas repita esta frase e verá como Deus se move: 'Senhor Jesus Cristo, te amo e te necessito, entre em meu coração, por favor'. |
domingo, 17 de julho de 2011
Mario Quintana
Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel... Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da Poesia...
como
uma pobre lanterna que incendiou!
colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel... Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da Poesia...
como
uma pobre lanterna que incendiou!
Extraído do livro "Quintana de bolso", Editora LP&M Pocket - Porto Alegre (RS), 2006, pág. 59, seleção de Sergio Faraco.
Homenagem a Ignácio de Loyola Brandão
O Anônimo
Ignácio de Loyola Brandão
Presença da tragédia
Se alguém me matasse. Se eu fosse abatido a tiros por uma amante, pelo marido de uma de minhas amantes, por um neurótico pela fama, por um serial killer americano que tivesse vindo ao Brasil, pelo engano de um traficante, por um assaltante num cruzamento, por uma das milhares de balas perdidas que cruzam a cidade, por uma dessas motos enraivecidas que alucinam o transito, por um colega de profissão inconformado com a minha fama. Se morresse em uma inundação, atingido por um raio ou por um arvore derrubada por um vendaval. Por um remédio com data vencida, por uma comida estragada. Uma tragédia noticiada por toda a mídia, alimentada e realimentada, provocando manchetes vorazes, devoradas com prazer pelo publico e construindo a minha legenda. Melhor que fosse algo misterioso. O noticiário duraria mais tempo, o caso seria revisto por curiosos dispostos a desvendar enigmas. Provocar a necessidade de uma autopsia, de exumação. Ser o enigma do século seria a minha gloria. Se eu tivesse essa certeza, não me incomodaria de estar morto.
O Anônimo, Cadernos de Literatura Brasileira - Instituto Moreira Salles - São Paulo, nº. 11, Junho de 2001, pág. 98. Ilustração:Artur de Carvalho.
sábado, 16 de julho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Publicando com todo carinho....
" Você é quem decide o que vai ser eterno em você, no seu coração.
Deus nos dá o dom de eternizar em nós o que vale a pena, e esquecer definitivamente aquilo que não vale... "
... do Amigo Bruno Silva
Deus nos dá o dom de eternizar em nós o que vale a pena, e esquecer definitivamente aquilo que não vale... "
... do Amigo Bruno Silva
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Leitura!
Se você se amarra em séries e bons textos, não deixe de visitar:
http://tarefaardua.blogspot.com.
Boa Leitura!
http://tarefaardua.blogspot.com.
Boa Leitura!
Para os amantes de Matemática e de uma boa leitura!
O Prosa e Letras recomenda nesta quarta feira a leitura de: " O Homem que Calculava" de Malba Tahan.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
O que fazer num dia como esse??!
Dia começa nublado, depois chuva e vento! Cruzes! Penso numa xícara de café!
Humm.... Isso pede um bom livro....
Que tal: A Menina que Roubava Livros!
Fica a indicação. Bjos a todos...
Humm.... Isso pede um bom livro....
Que tal: A Menina que Roubava Livros!
Fica a indicação. Bjos a todos...
domingo, 10 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Pense Nisso...
"Não separe com tanta precisão os heróis dos vilões, cada qual de um lado, tudo muito bonitinho como nas experiências de química. Não há gente completamente boa nem gente completamente má, está tudo misturado e a separação é impossível. O mal está no próprio gênero humano, ninguém presta. Às vezes a gente melhora. Mas passa ... E que interessa o castigo ou o prêmio? ... Tudo muda tanto que a pessoa que pecou na véspera já não é a mesma a ser punida no dia seguinte." ( Lygia Fagundes Telles, 19/04)
quarta-feira, 30 de março de 2011
Discorery - Marina Machado & Milton Nascimento
" Porque o dom do pensamento é infinito e sonhar é bom "
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Reflita!
"Nada na vida faz sentido sem equilíbrio interior. Temperança ou equilíbrio é a capacidade de tomar decisões sábias e inteligentes em favor de si e dos outros." ( Padre Zezinho)
O Que é o Desejo?
"O desejo tem dupla face. Ele se realiza ou enfraquece e corrói. Pode aquecer a alma e pode simplesmente reduzi-la a cinzas."
Seja Fiel aos Seus Sonhos - Anselm Grün
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)